Olhar...

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Nunca me canso de te olhar…
De te olhar no olhar
E na tua alma, fundo, mergulhar.
Olhos que enfeitiçam…

Negros abismos quando a tristeza te invade.
Preocupados, desvairados estão
Se não encontram a felicidade

Tudo se reflete em teu olhar
Tristeza, sol ou alegria…
Para mim
És mar, azul, imensidão
Dum mundo novo a pedir para desbravar.

São jóias preciosas, inconfundíveis,
Nuances únicas, irrepetíveis
Espelhos de encanto, luz, sedução
Guardado-os com amor, junto ao coração

Nunca me canso de te olhar…

José João Coelho Dias nº 17
José Francisco da Cunha Braga Liz nº 16